Nascemos com os valores e a força de Abril.

MURPI – A FORÇA DE ABRIL

Há 43 anos, no dia 27 de maio de 1978, foi fundada a Confederação Nacional de Reformados, Pensionistas e Idosos MURPI com a força e a unidade de centenas de Organizações de reformados e de milhares de reformados que sentiram a necessidade de criar uma organização que os representasse e lutasse pela defesa dos Direitos dos reformados, sendo pioneira em Portugal.

A partir daí a luta nunca mais parou…
Nestes 43 anos, milhares de dirigentes e ativistas reformados, homens e mulheres, estiveram e continuam a estar envolvidos em numerosas lutas pela conquista e na defesa de direitos que são essenciais para garantir um envelhecimento digno.

O aumento médio da esperança de vida verificado em Portugal nas últimas décadas é um ganho civilizacional que se ficou a dever ao desenvolvimento científico e tecnológico da medicina e, em Portugal, à melhoria das condições de vida após o 25 de Abril, às conquistas na proteção social e à criação do Serviço Nacional de Saúde, universal, geral e gratuito.

O envelhecimento é uma questão essencial dos nossos dias.

O envelhecimento populacional, que se verifica em todo o mundo e muito particularmente no nosso País é devido, também, à baixa taxa de natalidade, e coloca-nos novas perspetivas de propostas e de exigências na organização e disponibilização de meios e de estruturas que contemplem as necessidades verificadas numa população em progressivo envelhecimento.

Assim é fundamental:

Exigir do Estado a definição de uma política estratégica que respeite o envelhecimento com dignidade, sendo essencial que a mesma seja concebida com a audição das organizações de reformados, na defesa da política de direitos sociais inclusivos, justos e necessários.

Defender um quadro habitacional que assegure melhores condições para a saúde, em que cada um possa viver a última parte da sua vida onde e como sonhou, na sua casa ou em alternativa utilizando um equipamento social (estrutura residencial para idosos) adequado, com qualidade e socialmente inclusivo, integrado numa rede pública de equipamentos sociais.

Lutar pela melhoria das pensões, especialmente as mais degradadas para que assegurem o poder de compra de bens, combatam a pobreza e a exclusão social, mas também pela promoção da justa valorização de todas as pensões do regime contributivo.

Continuar a lutar pela defesa do Serviço Nacional de Saúde e neste momento particular, em que registamos uma moderada acalmia dos efeitos da pandemia, é importante reivindicar a progressiva vacinação de toda a população, ao mesmo tempo que exigimos o atendimento presencial no tratamento de todos os doentes não Covid que ficaram para trás e a aceleração do ritmo de rastreio das doenças oncológicas.
Participar em todos os eventos a realizar neste ano em que não haverá nem bolo nem velas,… nem Piquenicão, porque não podemos pôr em risco os nossos associados, mas estaremos presentes em todas as pequenas festas organizadas pelas nossas associações, dando força à luta que é de todos porque “Só o Portugal de Abril respeitará o Outono da Vida”

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