Os preços a aumentar, as pensões a minguar

Desde Dezembro de 2021 que se regista uma escalada de aumentos generalizados de preços de todos os bens e serviços essenciais, num quadro social marcado pelos baixos valores das reformas e pensões da maioria dos reformados, pensionistas e idosos.

Aprofundam-se as desigualdades e o empobrecimento de todos aqueles que, após uma vida de trabalho, têm como única fonte de subsistência a sua reforma ou a sua pensão, em que esta não chega para fazer face às despesas com a habitação (água, luz, telefone e outras), com a alimentação, o vestuário, os transportes, a saúde.

É pela luta que vamos:
Contra o aumento do custo de vida!

O MURPI irá continuar a exigir medidas de regulação dos preços que travem a subida dos combustíveis e da energia, pela redução do IVA para 6%, pelo alargamento do acesso à tarifa regulada na eletricidade e pela regulação do preço máximo do gás de botija.

Pelo aumento real de todas as reformas e pensões!

O governo limitou-se a proceder em Janeiro de 2022 a uma atualização das reformas entre 1 % e 0,24%, que não repôs o poder de compra perdido e muito menos valorizou as pensões para melhorar as condições de vida dos reformados e aposentados.
Desde então, os preços não deixaram de aumentar e a taxa de inflação, sem habitação, atingiu 4,28% em fevereiro, sendo que o Banco de Portugal prevê uma inflação de 5,9% em 2022.

MURPI reivindica um aumento de 4% e, pelo menos, 20 euros em todas as pensões

Com a escalada de preços, um aumento de 4%, pelo menos de 20 euros em todas as pensões, a partir de janeiro de 2022 é justo e necessário, para melhorar o poder de compra perdido, para melhorar as condições de vida dos reformados e aposentados.

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