Banca penaliza Pensionistas / MURPI protesta

MURPI tomou conhecimento que pensionistas podem vir a ser impedidos de efetuar qualquer movimento bancário se não tiverem feito a atualização dos seus dados pessoais junto dos balcões da sua agência bancária como determina uma diretiva do Banco de Portugal.

Basta que o não tenham feito para apenas funcionarem os débitos diretos.

São os mais idosos que, por esquecimento podem chegar à situação, de quando se dirigem ao banco para levantar a sua pensão e ao apresentarem o cartão de cidadão verificam que caducou.

A revalidação do cartão de cidadão, nestes casos, com urgência tem o custo de 53 euros.

Para quem pouco tem, devido às baixas reformas, esta situação é mais um assalto aos poucos rendimentos dos pensionistas e um atropelo aos direitos das pessoas idosas.

Este procedimento, sem qualquer aviso prévio ao cliente, constitui uma falta de respeito pelo direito à informação atempada por parte da Banca aos seus clientes em geral, e dos pensionistas e idosos, em particular, atendendo à sua vulnerabilidade, que os torna como lesados.

O MURPI, Confederação Nacional de Reformados Pensionistas e Idosos, manifesta o seu profundo repúdio e protesto por este inaceitável procedimento por parte das instituições bancárias, que continuam a acumular lucros milionários, à custa da cobrança de comissões bancárias, para além de não respeitarem os direitos das pessoas idosas.

O MURPI exige de imediato a abolição da cobrança de comissões bancárias aos pensionistas e que sejam tomadas medidas atempadas que assegurem que os pensionistas tenham garantida a atualização dos seus dados sem penalizações, bem como a renovação do seu cartão de cidadão.

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