MURPI exige medidas do Governo para repor o poder de compra perdido

Largas dezenas de dirigentes da Confederação Nacional de Reformados Pensionistas e Idosos – MURPI de todo o País concentraram-se, a 16 de setembro, junto à Assembleia da República (AR), quando estavam a ser debatidos diversos diplomas, nomeadamente o regime transitório de atualização das pensões.

Num documento dirigido ao presidente da AR e aos deputados, o MURPI acentua que «a decisão do Governo de pagar meia pensão em Outubro não repõe o poder de compra perdido no ano de 2022» e que «os aumentos das reformas são manifestamente insuficientes perante um galopante aumento dos preços de bens e serviços essenciais».

A Confederação considera «inaceitável» que o primeiro-ministro, António Costa, tenha afirmado que «a Lei 53-B/2006 seria cumprida» e prometido «um aumento histórico desde a sua criação» e, agora, opte por não cumprir os critérios estabelecidos na Lei que previam aumentos entre os 8 e os 7,1 por cento, cortando-os entre 4,43 e 3,53 por cento.

A ação contou com a presença do PCP, que se fez representar pelo deputado Alfredo Maia, que expressou solidariedade com a luta dos reformados e pensionistas e reafirmou a importância do aumento das pensões para fazer face à inflação e à perda do poder de compra. Denunciou, também, a fraude que constituem as propostas do Governo PS que a curto prazo terão o efeito de um corte permanente das pensões.

Please follow and like us:
error
fb-share-icon