Os reformados continuam a viver mal e a perder poder de compra

QUEREMOS UMA ALIMENTAÇÃO DIGNA, TER MÉDICO DE FAMÍLIA, COMPRAR OS MEDICAMENTOS NECESSÁRIOS, DESLOCARMO-NOS, TER UMA CASA COM CONDIÇÕES DE HABITABILIDADE

Ainda os “aumentos fabulosos” para 2024 não chegaram aos reformados, já vozes “do além” gritam que a Segurança Social não aguenta e temos de cortar nas pensões.
Será que quem pensa assim, vive com uma reforma de 400 euros?

O MURPI repudia este pensamento tanto como a ação se ela chegar e salienta a sua posição:
A atualização das pensões e dos apoios sociais são um imperativo legal, social e civilizacional.

As pessoas com mais de 65 anos representam cerca de 23,4% da população portuguesa, o que para o MURPI significa que devem ser adotadas soluções que assegurem o combate à pobreza entre idosos, a elevação da sua qualidade de vida para que envelheçam com direitos, a uma segurança social pública que responda às suas necessidades, ao fortalecimento do Serviço Nacional de Saúde, à mobilidade e ao transporte público entre outros direitos fundamentais a uma Vida digna.

Importa destacar que a dimensão da população ativa, que assegura o financiamento da Segurança Social, não é só determinada pela estrutura etária da população, mas pela capacidade de criação de riqueza e a sua repartição a nível nacional. É na valorização dos salários e na diminuição do desemprego que se ampliam as receitas para a Segurança Social e se cumpre o seu papel redistributivo.

A adequação do sistema de pensões para o futuro exige o seu fortalecimento, tendo por base o pleno emprego, sem precariedade, a valorização dos salários e do salário mínimo nacional, a prevenção e combate efetivo ao elevado volume de divida à segurança social. Este são os vetores fundamentais para o fortalecimento financeiro do regime previdencial, a par da diversificação das suas fontes de financiamento tendo por base a massa salarial e a riqueza produzida pelas empresas.

Igualmente devem ser reforçadas as verbas por via do Orçamento do Estado para financiamento das prestações e apoios sociais devidos aos mais idosos.

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