Defender a Constituição, lutar por pensões dignas

Cartaz-21PiquenicaoNacional21.º PIQUENICÃO NACIONAL

O Piquenicão é a grande Festa do MURPI onde há música, dança, teatro e também o encontro com pessoas vindas dos mais diversos pontos do país.

Valorizamos a cultura e o direito a intervir ativamente na defesa dos nossos direitos.

O aumento intercalar das reformas e pensões em 2016 é uma exigência do MURPI e que é justa e necessária para repor o poder de compra perdido nos últimos anos.

Uma exigência que se associa à defesa dos nossos direitos à saúde, à habitação, à mobilidade, à cultura, ao lazer e o direito à participação política e social.

Estão criadas as condições para exigirmos a reposição do poder de compra, perdido nos últimos quatro anos, e também os nossos direitos à saúde, à habitação, à mobilidade, à cultura e ao lazer.

Lutamos pelos nossos direitos e não aceitamos que os troquem por medidas de caridade.

Queremos ser felizes, viver com dignidade e lutar por um presente e futuro que assegure o bem-estar para nós, para os nossos filhos e netos.

Participa e traz contigo um amigo.
Junta-te a nós e teremos mais força!

Governo insiste no saque aos reformados

O País e os reformados foram surpreendidos com as declarações da Ministra das Finanças ao anunciar a pretensão do Governo em amortizar gradualmente até 2019 os cortes das pensões e simultaneamente proceder ao seu agravamento em 2016.

Estas declarações vêm no sentido contrário da resolução aprovada por milhares de reformados, no passado dia 11 de Abril, reclamando o aumento generalizado das suas pensões.

O Governo foi contrariado, por sucessivos chumbos do Tribunal Constitucional e pela luta dos reformados e pensionistas:
– quando pretendeu aprovar a Contribuição de Sustentabilidade em substituição da Contribuição Extraordinária de Solidariedade
– quando teve de repor os subsídios de Natal e de Férias retirados em 2012. Porém, continua a sua ofensiva.

Os reformados não permitirão que a sustentabilidade da Segurança Social se faça à custa dos rendimentos a que têm direito. As sucessivas medidas que o Governo tem vindo a tomar, visam a fragilização financeira da Segurança Social e o empobrecimento generalizado da grande maioria dos portugueses.

O Governo reduz a contribuição das entidades empregadoras, aprova perdões fiscais, delapidando as receitas da Segurança Social e, ao mesmo tempo, invoca o argumento da insustentabilidade para cortar 578,8 milhões de euros nas despesas com prestações sociais.

O Governo pretende descapitalizar a Segurança Social, degradar o funcionamento dos serviços sociais com o despedimento de trabalhadores para promover a sua privatização à custa do retrocesso social dos portugueses.

Cada dia que passa, mais urgente se torna a necessidade de afastar este Governo e resistir e lutar contra as suas medidas de austeridade em unidade com todos os trabalhadores.

A Confederação MURPI apela a todos os reformados e pensionistas a participarem nas comemorações do 25 de Abril e do 1º de Maio e afirma a sua disponibilidade para continuar a luta pela derrota da política deste Governo.