Muitos pensionistas têm sido confrontados com o atraso na distribuição da correspondência e com a impossibilidade de efetuarem o levantamento das suas pensões através do vale postal dos CTT.
As razões invocadas para não efetuarem o pagamento têm sido das mais diversas, desde a falta de numerário ou invocação que a Caixa Geral de Depósitos não efetuou a transferência dos valores das pensões.
Esta situação grave é um atentado contra os direitos dos reformados, pensionistas e idosos que têm como único rendimento o resultante das pensões.
Os CTT, empresa pública agora privatizada, apresenta disfuncionalidades que resultam também da política de redução de encargos com os trabalhadores, redução do número de trabalhadores e o recurso permanente a empresas de “outsourcing” para realização de atividades anteriormente desempenhadas pelos trabalhadores da empresa.
O MURPI, ao denunciar estes processos que atentam contra o mais elementares direitos dos pensionistas – o pagamento regular das pensões – exige uma resposta adequada e de acordo com a satisfação do direito à pensão.
O MURPI alerta a Secretaria de Estado da Segurança Social para a necessidade de corrigir os procedimentos relacionados com a forma de pagamento aos pensionistas que não têm condições económicas para manter uma conta bancária.
O MURPI alerta todos os pensionistas a elaborarem o seu protesto nas situações irregulares do pagamento das pensões.